segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PESQUISAS SOBRE A NOSSA LOCALIDADE

Os alunos do 3º D pesquisaram sobre a caracterização da localidade, monumentos e edifícios antigos, costumes e tradições locais, festas e trajes regionais, gastronomia, factos e datas importantes … Organizaram-se em grupos e elaboram cartazes muito elucidativos:

                                     

 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O CÉREBRO QUE SABE PENSAR

A nossa escola tem sempre surpresas para nós…
Na quarta-feira, dia 14 de novembro, na parte da tarde, a Drª Sofia veio falar connosco sobre o cérebro. Ou melhor, sobre um menino que tinha um cérebro que não sabia pensar…
A Drª. Sofia dialogou connosco e aprendemos a pensar melhor!
Se organizarmos as nossas ideias o cérebro funciona melhor e a nossa vida tem mais qualidade.
Quando um de nós tem um cérebro que sabe pensar faz tudo bem, sem asneiras!
Um cérebro que pensa bem sabe distinguir uma situação perigosa ou incorreta e tenta sempre evitá-la.
Nós gostamos muito de falar com a Drª. Sofia e de pintar as fichas que ela nos deu.






quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SIMULACRO DE INCÊNDIO

No dia 21 de novembro fizemos um simulacro de incêndio na nossa escola. Todos os alunos tiveram um comportamento exemplar e tudo correu conforme o previsto e em segurança.
                                   



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O NOSSO MAGUSTO

O magusto na nossa escola foi muito divertido. Assistimos a um teatro, fizemos trabalhos alusivos a esta quadra festiva e comemos castanhas que estavam uma delícia!










O outono está a chegar
As castanhas vou assar
Quando vem a chuva
Vou brincar a saltitar
E como castanhas
Quando o sol está a espreitar!
                                                                           Sandro

O S. Martinho está a chegar
É tempo das castanhas apanhar
E com aquele ouriço a proteger
Não  é preciso mais ninguém para as defender.
                                                         Eduardo

Castanhas a saltitar
Até parece que  estão a dançar
De um lado para o outro
São boas a cantarolar.
                                                   Rui

O outono já chegou
As castanhas a acompanhar
Os ouriços prontos a atacar
Lá estão eles a atacar.
                                                  Marta Santos

O outono já chegou
As castanhas já cresceram
O S. Martinho está a chegar
É uma festa para celebrar.
                                           Maria Nunes

A festa  de S. Martinho
Estamos a festejar
Com festejar não consigo rimar
Mas estou no meu cantinho
                                          José Rafael

Já chegou o outono
As folhas caem do trono
As castanhas comem-se já
E com elas vou festejar
                                      Márcia

 
O S. Martinho está a chegar
Pois o dia vamos festejar
É uma lenda
Que a nós vai alegrar.
                                 Maria Barreiro


A NOSSA HORTINHA

Os alunos do 4º ano de escolaridade fizeram uma plantação de ervas aromáticas e colocaram o nome das respetivas plantas.

O OUTONO CHEGOU À ESCOLA





PALAVRAS NOVAS/FERRAMENTAS ANTIGAS

 O que será?

Os meninos e meninas do 1º ano descobriram a pua.



DIA DOS ALUNOS DO 1º ANO

"Uma grande caminhada começa com um pequeno passo."




Este é o nosso "alforge" ou bolsinha das visitas.

AOS PAIS...

Este blogue pretende ser um espaço de diálogo e partilha entre a escola e a família. Se cooperarmos com franqueza e lealdade construiremos uma escola melhor. Precisamos que os pais apareçam, perguntem, colaborem…
Motivaremos mais as nossas crianças se elas sentirem que a escola e a família dão as mãos!
Todos querem o mesmo… CRIANÇAS FELIZES E BEM FORMADAS
Todos estão convidados!

LOCALIZAÇÃO HISTÓRICA E GEOGRÁFICA

A nossa escola, de nome, Eb 1 da Igreja-Meadela, está integrada no Agrupamento Vertical de Escolas de Abelheira de Viana do Castelo. Está localizada numa das periferias da bonita cidade de Viana do Castelo, mais concretamente, na freguesia da Meadela. Esta freguesia nasceu em meados do século XII, no âmbito da "reforma gregoriana”. No caso vertente, transformava em sede paroquial uma basílica dedicada ao culto de Santa Cristina, que seria venerada nesta região, particularmente no aro da actual freguesia. Santa Cristina é uma mártir oriental, de Tiro, na Síria, e do século III-IV. Dela teria vindo aqui parar uma relíquia, que foi instalada num "martyrium" construído num local próprio. Situava-se este em zona húmida onde vicejava um amieiral carinhosamente apreciado pelas populações. Deste amieiralzinho que identificava a ermida veio o nome da futura freguesia. Esta, identificada pelo respectivo lugar de culto ficou denominada como paróquia de Santa Cristina d'Ameadela que o mesmo é dizer "da ermida de Santa Cristina do amieiralzinho", depois Santa Cristina da Meadela e, a partir do triunfo do laicismo, apenas Meadela.
Este território era intensa e diversamente povoado. No século XIII, a população estava dividida por três "villas": Meialde e Parede. Nesta época, "villa" era uma identidade de povoação rural. Antigamente, teriam sido domínios territoriais, grandes unidades agrícolas, e duas delas podiam muito bem ascender à romanidade: refiro-me a Meadela e Paredes.
Com a invasão germânica, as terras foram novamente reapropriadas, instalando-se novas "villas" em fracções das anteriores, e assim teriam surgido as de Touril, Oamonde, Meialde. Ao tempo da Reconquista, aparece como objecto de presúria apenas a de Meialde, o que bem significa a diversidade de estatuto das várias parcelas que cerca de duzentos anos depois viriam a integrar a paróquia. Em 1258, os lugares habitados eram: Meialde (que ia do Rio de S. Vicente ao alto da Senhora da Ajuda), a Meadela, e Portuzelo, com populações livres e populações integradas (peal residência ou pelo trabalho, ou por ambas) no Couto de Paredes.
Com efeito, Meialde (hoje Ameal) era terra senhorial laica.
Paredes constituía um couto, doado por D. Afonso Henriques ao mosteiro galego de Tojos Oucos e a Meadela constituía um território livre, que se governava por um proto-embrião de municipalismo. E era aqui que se encontrava a igreja paroquial.
A igreja paroquial, localizada na zona húmida dos Carregais, cedo se verificou que não tinha a localização mais adequada à pastoral paroquial. Por isso, em fins do século XVII se decidiu transferi-la para a actual localização, num batólito granítico já sacralizado por uma ermida em honra do abade Santo Amaro.
Com o crescimento demográfico, económico e social de Viana, a Meadela, freguesia limítrofe, muito veio a beneficiar. A nobreza vianense, desejosa de manter quintas de produção agrícola para sustento e venda e mesmo de recreio, foi na Meadela que as procurou sempre construir. Assim vinha acontecendo com a Quinta do Ameal. Mas também o Couto de Paredes veio a ser objecto de escambo e a tornar-se Casa dos Bezerras, nobreza das mais importantes da vila, logo desde o século XV. Mais tarde, foram os Távoras da Casa da Carreira e duas famílias de origem estrangeira: os Rubins que construíram a Casa e Quinta de Valflores, os Werneck e os da Casa do Passadiço.
Em meados do século XVIII, a Meadela tinha 82 fogos e 300 pessoas repartidas por três lugares (Meadela, Portuzelo e Costa). De então para cá, na Meadela autonomatizaram-se a Argaçosa, S. Vicente e a Senhora da Ajuda, nasceu o Lugar da Bessa e cresceram os de Fornelos e do Calvário, Matos e Montinho, conferindo personalidade própria a um Lugar da Igreja, que se separou dos Carregais e viu nascer a seu lado o das Caramonas. A Costa cresceu à volta do Monte da Meadela, dando origem aos Lugares da Cova, Portela e Matinho. Portuzelo, com a sua população e os seus moinhos, entre eles um de vidro, também cresceu, fazendo surgir os lugares da Ventela, da Fonte Grossa e da Mina do Batata.
Recentemente integrada na cidade e tendo vindo a perder progressivamente as características rurais, a da Meadela é a mais que um "dormitório": aqui está sediada uma das mais bem sucedidas indústrias locais – a de cerâmica tradicional – conta com uma zona industrial prevista no PDM, que aqui sediou também as estruturas desportivas municipais.
Ainda no que diz respeito a história da freguesia, no Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, pode-se ler textualmente:
«A primeira referencia conhecida a esta freguesia remota ao século X, e é citada no foral de Viana(1258-1262).
Em 1258, na lista das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, elaborada por ocasião das Inquirições de D. Afonso III, Meadela é citada como nina das igrejas pertencentes ao bispado de Tui. Denomina- se então '"Meiadela". Em 1320, no catálogo das mesmas igrejas, mandado elaborar pelo rei D. Dinis, para pagamento de taxa, Meadela, ao tempo denominada "Ameidella", rendia 160 libras.
Em 1444, D. João I conseguiu do papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho.
Em 1513, 0 papa Leão X aprovou a permuta.
Quando, entre 1514 e 1532, o arcebispo D. Diogo de Sousa mandou proceder à avaliação dos benefícios eclesiásticos incorporados na diocese de Braga, a igreja da Meadela, denominada então "Ameadella", rendia 714 réis e 7 pretos.
Em 1546, no registo da avaliação, a que se procedeu no tempo do arcebispo D. Manuel de Sousa, dos benefícios da comarca de Valença, Santa Cristina da Meadela tinha de rendimento 30 mil réis. Segundo o Padre António Carvalho da Costa, Santa Cristina da Meadela foi do padroado real, tendo-a trocado o rei D. Dinis, no ano de 1308, com D. João Fernandes Sotto-Mayor, bispo de Tui. Era abadia da apresentação da Mitra. Em termos administrativos pertenceu, em 1839, à comarca de Ponte de Lima e, em 1852, à de Viana do Castelo.»
Inventário do Património Arquitectónico

A NOSSA ESCOLA